Perdida
a fé
Perdida
a fé, a esperança e a razão
Já
sem graça, a doçura da expressão
Seu
semblante comove à piedade
Ao
vê-la exaurir-se, na flor da idade
Recolhendo
em sua alma o sofrimento
Com
ânimo esforçado, e ao mal atento
Subjugando
a adversidade à intolerância
Nas
ardentes dores mitiga a constância
Na
luta pela vida o corpo mal resiste
Pálida, só nas mãos da rígida ciência,
Então
ela, lembra-se de pedir clemência
Renovando
a perdida fé, que na alma existe,
Elevou
uma prece ao Deus omnipotente,
Ouvindo-a, curou-a complacentemente !
Porangaba,
23 /02/ 2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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