Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Vergonha Nacional

Vergonha Nacional

Abjeção, degradação da moral
Daqueles que nosso povo representam
Sem respaldo à lei civil e penal
Com nefasta decisão o inocentam

É uma grande vergonha sem igual
Interminável fila de interrogações
Sua conduta está longe do ideal
Merecendo nossas reprovações

A inconstitucionalidade é clara
Afronta o artigo quinze, inciso terceiro   
Ora, pois. A Câmara se declara
Com poderes superiores ao do timoneiro

É o fruto amargo da incompreensão
Purificador da tragédia, peculato
Deixando cair a máscara da isenção
Com desrespeito à lei, produto de seu ato.  

É a catástase da tragédia grega
Onde o acontecimento se esclarece
Próprio da arena onde se refrega
O que na improbidade se enaltece

Pensando estar acima do bem e do mal
Fazendo sempre o que lhes apetece
Relegando a segundo plano o nacional.
Uma laranja ruim, outra apodrece.


São Paulo, 30/08/2013
Armando A. C. Garcia 


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