Estamos
em guerra !
Estamos
em guerra, estamos em guerra
Numa
guerra sangrenta e desigual
Acabou
a paz em nossa linda terra.
As
grandes metrópoles estão sangrando
Morrendo
centenas de nossos irmãos
Os
cardeais, se não compactuam, silenciam
Deixando
proliferar o crime, a fraude, o dolo
Todas
as penas descumpridas se desviam
Do
direito e da justiça. E, são consolo
À
parte que praticou a injustiça
E,
ainda, têm as leves penas reduzidas
Pelo
sistema de progressão de penas,
As
vítimas, ficam atônitas desprotegidas
Da
justiça, que deveria dar-lhes apenas
O
cumprimento da justiça pras suavizar
A
dor sofrida, pela angústia d’amargura
Que
muitas vezes leva nossos entes queridos
À
consternação da fria sepultura !
E
ver o criminoso sair impune, nos brios
É
ato que fere a alma e a civilidade
À
vítima ou à sua família, o governo
Nada
paga, pela dor do sofrimento
Mas
o criminoso tem um soldo moderno
De
acerca de um salário e meio o provento
Mais
que a paga daquele que sua a camisa
Estamos
em guerra, numa guerra suja
O
criminoso tem direito a visita íntima
Tem
direito à saída de Natal, dia das mães
Nunca
cumpre a pena integral, só um terço
O
Brasil para o criminoso é um berço
A
pobre da vítima, não tem a mesma sorte
Ou
fica atrofiada, ou paralítica
Na
maioria das vezes o destino é a morte
Ninguém
a socorre, esta é a política
Praticada
pelos cardeais da nossa corte
Já
dizia a francesinha Jaqueline
No
programa do velho Manuel da Nóbrega
Brasileiro
é bonzinho... Brasileiro é bonzinho...
O
comportamento espelhado nessa vitrine
Vai
puxando e aconchegando esse trenzinho
Houvesse
mais civismo e patriotismo
Nos
cardeais que regem esta nação
Criminoso,
não teria tais benesses
Cumpriria
a pena com todo rigorismo
Sem
*sinecuras ou atos de perdão
Matam
abruptamente, mesmo sem reação
Parece
que têm prazer em tal ato cometer
Desprovidos
de sentimentos no coração
Só
improbidade carregam em seu ser
Afastados
de Deus, o crime é seu prazer.
Se
as benesses da Lei de Execuções penais
Responsabilizasse
pelo ato, quem as profere
Certamente,
não as concederia jamais,
Ou
então, para concedê-las se infere
Nas
periculosidades racionais
Se
o advogado erra, pode ser punido
Punição
igual, a merecer o julgador
Responsabilizá-lo
por tal, é de bom sentido
Ninguém
no mundo pode ser superior
Para
poder errar, sem ser suprimido.
As
consciências em prol do corporativismo
Calam-se
e silenciam, emudecendo
Sabem
que a voz do povo, logo olvida
Enquanto
isso vão subindo, vão crescendo
Tirando
proveito de quem sofre na vida !
· benesses
São
Paulo, 27/09/2009
Armando A. C. Garcia -
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