Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Amigo !... I

Amigo !... I

 

Amigo, sinto ter que te dizer

Mas pela amizade, vou te contar

O que eu não tencionava relatar    

- Que vi num lupanar... tua mulher !

 

- Então eu, também te vou contar

O que estava oculto sob juramento 

Agora eu sei que posso te falar  

Nesse lupanar vi tua mulher. Lamento

 

Ela me fez calar, sob juramento

Não contar de tê-la lá encontrado

Era uma mágoa, em meu pensamento

Mil vezes arrependi do juramento

 

- Em casa, perguntou à mulher da fatuidade

Em que ponto ele teria falhado,

Desviando os ouvidos da verdade

A mulher titubeou no resultado

 

Por fim, disse do fogão estar cansada

Confessando que no lupanar folgava

Das agruras que a solidão causava

Por isso, resolveu ir bater a asa

 

Estupefato do que ouvia da mulher

Determinou sua saída imediata 

E que a dissolução matrimonial

Seria o divórcio urgente, nesta data !

 

Do mesmo modo digno, os dois amigos

Decidem a dissolução matrimonial

Na verdade encontraram a justiça

E trilharam outro caminho afinal !

 

17-01-2021 (data da criação)

Armando A. C. Garcia 

 

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