O PÔR-DO-SOL
Vejo o sol se pôr; já é minúsculo
Avizinhava-se a noite singular
Caiem as sombras no crepúsculo
Escoa-se a última luz solar
Chilreiam os passarinhos no jardim
Em meio ao arvoredo e às flores
Breve o silêncio da noite cai por fim
Cintilam as estrelas e os amores
Urram na mata os leões selvagens
No mar tormentos indefinidos
Circundam os batéis e os navios
Gemem os mastros, rangem os ouvidos
Nas ondas arquejam qual dantesco umbral
Audazes pescadores em mar selvagem
No espaço imenso, o pobre mortal
Singra nas vagas o barco, sem langor
O
pôr-do-sol, há muito não se avista
O
crepúsculo caiu nos ermos das sombras
A noite cerrada dá tédio e rancor
O
crepúsculo caiu no dorso da dor !
26/01/2021
Armando A. C. Garcia
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