Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 26 de abril de 2015

Minha alma se apequena

Minha alma se apequena


Minha alma se apequena
Ante Tua majestade
Nem Maria Madalena
Mereceu maior piedade

Se revolvo erros passados
Neste cruel pensamento
Os meus dias estão contados,
De nada vale meu lamento

O tempo reduz a cinzas
Pretensões e fantasias
Destas idéias ranzinzas
Que põe a alma em frias.

Onde nasce este tormento
Que a alma dilacera
- Nem as rajadas de vento
As leva pra biosfera

Falta-me sempre o bem
Enquanto o mal me sobeja
Eu não desejo a ninguém
Esta sina malfazeja !

Trago ausente o sentimento
Dum gesto puro e humano,
Que leve o contentamento
E não cause nenhum dano

Meu coração magoado
Foi lançado à dura sorte,
No amor foi maltratado
Que tal, não seja na morte !

Porangaba, 26/04/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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