Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

... Deste Jeito !

... Deste Jeito !

Deste jeito, não tem jeito
O rumo desta Nação
Fica o povo insatisfeito
Ver crime sem punição

Tem ladrão por toda a parte
No governo e na justiça
Cada um que entra, reparte
O bolo à sua cobiça

A cada dia que passa,
Surge um novo desvio
Dinheiro que vai de graça
Para os porões do navio

O que acontece a quem rouba
Nada, além de ficar rico
Nem na cadeia apodrece
Se o roubo... é sem maçarico !

São milhões e mais milhões
Constantemente roubados
E, com esses figurões,
Compactua o Estado

Pela omissão ou lerdeza
Em não botar na cadeia
Os que têm a esperteza
De fazer seu pé de meia

Com dinheiro que era nosso
E foi mal administrado
O roubo, quanto mais grosso,
Deixa o governo calado
  
É um covil de ladrões
Cada qual em seu estado
E, pra esses espertalhões,
Tem sempre, o deixa de lado

O roubo é tão contumaz,
Até parece panacéia
Rouba o político, o capataz
E, ninguém vai pra cadeia.

Viram todos Excelências
Quando não, senhores doutores
Vejam só as excrescências,
São tratados com louvores !

Se nosso povo com fome
Roubar no supermercado
Vai pra cadeia e tem nome
De furto qualificado !

Quem rouba para comer
Do mercado; já sai preso
Quem rouba, sem ninguém ver
Milhões ao estado, fica ileso !

São Paulo, 09/10/2013
Armando A. C. Garcia

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