A história que vou contar
É de um fato verdadeiro
Ocorreu comigo a andar
Na estrada, Rio de Janeiro
Naquele tempo, idos sessenta
Na altura, Vila Guilherme
Duas pistas, ao lado assentas
A cento e vinte, corria *inerme
Quando inesperadamente
Um caminhão se atravessou
Bem perto à minha frente
Vi-me morto... o que restou
Quando uma voz se materializou e disse:
-...Passa pro lado direito
“Quem sabe” o caminhão
Sobe as rodas da frente
E tu passa por trás.
Obedeci àquela ordem
Passei para o lado direito
Com os nervos em desordem
E o coração fora do peito
A trezentos metros fui parar
Desci do carro, me apalpei
Estava tudo no lugar
Mesmo assim não acreditei
Estar vivo, dela ...escapar
Cheguei no Anhangabaú
Fui o carro estacionar
Caminhava chururu
Já eu, na rua direita
Sem acreditar estar vivo
Dei cutucada perfeita
Numa senhora, sem motivo
E, esta por educação
Sequer se manifestou
Voltei à mesma condição
Se vivo, ou morto, eu estou
Por um mês assim fiquei
Sem saber se estava vivo
Da vivência duvidei
Por tal fato e tal motivo!
Porangaba, 09/10/2011
Armando A. C. Garcia
*sem meios de defesa
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