Num barco a remos ! - 04-12-2025
Num
pequeno e frágil barco a remos
Partiu
da foz o intrépido pescador,
E
sem descanso no agitado mar,
Teve
a alma num contínuo clamor,
Suplica
aos céus que abrandem
O
desmesurado e tão encrespado,
Oceano,
que uiva com as ressacas
Fragorosas,
qual fúria dum leão.
O
pequeno barco baloiça sem cessar
O
vento e mar, lhe apavoram o coração,
Seu
pensamento é parar de remar...
- Irá
nas ondas naufragar; será vão,
O
esforço derradeiro e terminal
Só
Deus, lá das alturas acalmando,
Esse
verdadeiro e vil sono mortal
Apaziguando
sua fúria descomunal.
E
eis que sim, a providência divina,
Serenou
e abrandou o bravio oceano.
E
o barco de dimensão tão pequenina,
Voltou
a navegar no seu quotidiano !
São
Paulo, 04-12-2025
Armando
A. C. Garcia
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