Plenitude !

Plenitude !

 

Amor é como fumaça

Que aos poucos se dissolve,

É degradante, mas passa

Seu encanto... desaparece !

 

Na jornada, se apouca  

E a gravidez, se aborta  

Na cabecinha louca,

À mulher, pouco importa

 

Se na agitação treslouca

Do bulício de cada dia

Toda oscilação é pouca

Em sua mente vazia

 

Pelo status se muda

O amor duma mulher,

E nem o galho de arruda

Sobre isso, tem poder !

 

Do sorriso de seu rosto,

As lágrimas, vejo verter,

Sinto muito, mas não posso

Meu amor lhe devolver !

 

20/04/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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