Qual passarinho sem voz
Vive,
esquecido de vós
Qual
passarinho sem voz
Não
tem amor, nem tem ninho
Muito
menos o carinho.
Se
o amor é força da vida
Sua seiva, está perdida
Visão
triste e inglória
Sob
as cinzas da ilusória
Pretensão
aniquilada
Do
começo ao fim da estrada
A
vida terrestre inteira
Morreu,
na esperança primeira
Este
prenúncio que escrevo
Nem
sei, a que título devo.
Nesta
estrada indefinida,
Se
das lutas surge a vida,
Esta,
tem os seus segredos
De
discordâncias e medos
Seja
então, prudente e justo
Mesmo
pagando alto custo
Sem
as dívidas da aflição
Na
soberba da inflação,
Na
pobreza ou na riqueza
Não
haja em ti avareza,
Ilusões
e sofrimentos
Desânimos
e desalentos
Não
há, quem os não tenha
A
própria vida, os desenha !
São
Paulo, 01/10/2021
Armando
A. C. Garcia
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