A miséria
A miséria
corre franca
Nestes
tempos de amargura
E com sua
fúria espanca,
O
trabalhador com agrura
A miséria
que campeia
No mundo
sem exceção
Sem
trabalho não granjeia
O
trabalhador, o seu pão
É uma
vida abrolhosa
Nos
tempos da pandemia
Sem
trabalho, não tem prosa
- Acabou-se
a energia
No estômago,
é dor latente
A corroer
as entranhas
E o ser
que era valente
Perdeu-se
nas tuas sanhas
Neste
mundão desigual
É muda a dor
dos que choram
É um
castigo brutal
Crueldade
aos que imploram
A fome
deixa desfalecida
A
criatura que ataca
Vez que a
falta de comida
É
verdadeira jararaca
A miséria
é morte em vida
Sem
sonhos, nem ilusão
De todas
a maior ferida
Que ataca
sem acessão
A fome
neste patamar
Com a terrível
pandemia
O
trabalhador à deriva
Não tem
como granjear
A crueldade
da fome
Certamente
sem coração
Pouco a
pouco nos consome
A grana...
na corrupção
A
borrasca está ativa
O povo
sem trabalhar
Como
gerenciar a vida
Sem dinheiro
pra comprar
Neste
momento atual,
Um lembrete
meu irmão
Faz
caridade virtual
Ajudando na
situação !
27-03-2021
Armando
A. C. Garcia
Visite meus
blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
Direitos
autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário