A
velhinha
Numa
valise de mão
Carregava
tudo que tinha
Na
alma o coração
Na
vida, nada mais tinha
Por
décadas foi empregada
Daquela
rica família
Como
velha não vale nada
Substituíram-na
pela Cecília
Hoje,
caminha na estrada
Sem
rumo, nem direção
E
nos pontos de parada
Pede
um pedaço de pão
O
jovem, não vê no velho
Seu
retrato no amanhã
Deveria
servir-lhe de espelho
Para
ter uma vida sã
Porangaba, 28/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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