Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 21 de novembro de 2015

Avalanche de lama de Mariana,,

Avalanche de lama de Mariana,
Um Rio Doce... ou um Mar de Lama  ?



O Rio Doce, que tornou-se um mar de lama
Com os rejeitos de mineração em Mariana
Causarão uma das maiores catástrofes ambientais,
Que certamente irá alterar a vida de nacionais
Residentes das populações rural e urbana
Ao longo do Rio Doce, verdadeiro amálgama

Por décadas, certamente irá alterar a vida
De pessoas, animais, pelo impacto ambiental 
Sedimentando o leito, o que segundo ecólogos
Geofísicos e gestores ambientais, em diálogos
Pode chegar a séculos, para reverter o mal
Causado pela tragédia que o prostrou sem vida

Um número incerto e ignorado, foi sepultado
Nesse mar, também morreram as esperanças
De cidades e moradores que lá eram felizes
Pairando nelas, somente imensas cicatrizes,
Tendo o silencio da morte, por suas heranças,
Que junto aos peixes, também, ali foi enterrado.

Pra amenizar a tragédia os veículos de informação
Omitem fatos importantes, maquiando a seu modo
A extensão das conseqüências que afetam as pessoas
Nas toneladas e toneladas e arsênico, às loas,
Milhares ao longo do Rio, por água... terão lodo!
Esta verdade dissimulam na desinformação

O Rio envenenado, carrega lama em vez de água
Levando na correnteza um amálgama de lama.
A agricultura e o ecossistema em torno do rio
Sofrerão, tal como a economia, será mais um desafio
A enfrentar, pelo sofrido povo que não reclama
Tal como o oceano, onde essa lama deságua  !
Porangaba, 20/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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