Como
precioso diamante
...
Brasil!
Como
precioso diamante
De
um valor incalculável
É-nos
desviado a jusante
Na
filosofia *inoculável
A
propagar-se por contágio
Em
nosso meio cultural
Estranha
forma de pedágio
Desta
política nacional !
Não
é novidade pra ninguém
Tão
grande falta de estrutura
Motivo
de estarmos aquém
De
uma extremada cultura
O
governo emite títulos
Na
taxa de onze por cento ao ano
Para
emprestar por capítulos
A
seis por cento. Cinco, é dano
Na
frágil contabilidade
De
empréstimos às empreiteiras,
E em
tamanha liberalidade
Faz limpa em nossas carteiras
Pra
fazer obras, sabe aonde?
Em
Cuba, Panamá, Uruguai
Argentina,
Equador, Bolívia
Venezuela,
Peru, uai ....
Moçambique,
e Nicarágua
Nosso dinheiro, assim se esvai
Sem
saber se ele tem retorno
E a
perda na captação. Não cai.
Na
teia de **peitas ou suborno
Dessas
empresas geniais
Qu’deviam
dar emprego no entorno
Mantendo
no país os capitais
Ao
invés disso, vão financiar
No
exterior, com nosso capital
Onde
perdemos cinco por cento
Entre
captação e empréstimo
Sem
saber se o nosso dinheiro
Voltará
um dia pro Brasil
Bolívia, deu o golpe pioneiro
E
mesmo assim, lhe fomos dúctil
De
Cuba, nem preciso falar
Por
ser fruta da mesma uva
Sem
retorno, por lá vai ficar
No
ninho da formiga saúva
Os
financiamentos são feitos
Pelo
BNDS às empreiteiras
Pra
fazerem obras noutros leitos
De
camarilhas estrangeiras
Considerando
a vulnerabilidade
Dos
financiamentos concedidos
No
calote não têm responsabilidade
Visam
apenas, lucros auferidos
No
país que desmandos consente,
Falta
grana, que foi pro estrangeiro,
Na
saúde e segurança, ausente
Na
educação... um nevoeiro !
E
desse desmando gritante
Será
que um dia volta o dinheiro
Mui
precioso e tão importante
Como
a água, o é ao bombeiro
O
dinheiro que o BNDS empresta
Deveria
só ser para obras aqui
Fazê-las
noutro país, não presta
Porque
a conta, recai donde flui
Não
tenho o condão de pitonisa
Mas
o bilhão e seiscentos a Cuba
Eu
digo, sem sombra de guisa
Será
calote, que o governo entuba !
Descubra...
de calote em calote
Quem
pagará a conta ao final,
Tu
e eu, já sofreremos o bote
No
intolerável imposto abissal
Estarrecedoramente
se constata
A
triste situação do país,
Está
assando a nossa batata
...
Pudemos tapar o nariz .
Coloquei
gasolina, e pude ver
Alíquota
d’imposto debitado
Quarenta
e sete e noventa e três
Pagamos
na nota, a cada vez
Que
abastecemos o veículo,
Essa
alíquota nos é cobrada
Mesmo
que seja um triciclo,
Também
ele, não tem escapada!
A
minha alma caiu aos pés
Ao
olhar a nota explicativa
Quarenta
e sete e noventa e três
Pra
pagar conta executiva
E
viva o Brasil de arapucas
Que
o povo, as contas pagará
Mas
se ele entrar em sinucas
Logo,
logo as amargará
O
mesmo não acontecerá
Com
os ilustres do Lava-Jato
Quem
de nós viver, então verá
Eles
são espertos que nem rato !
A
exemplo, temos o mensalão
Quase
todo mundo já na rua
Penso
que compensa ser ladrão
Neste
País da falcatrua !
*difundida;
transmitida
**dádiva
feita com o intento de subornar
São Paulo, 09/03/2015
Armando A. C. Garcia
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