Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 4 de março de 2023

Se nado, sem rumo me afogo !

Se nado, sem rumo me afogo !

 

Há muito, anda assim à solta ...

E não cessa a brincadeira

O seu fadário revolta

Por ser o auge da carreira

 

Nos tempos de antigamente

Era tudo esclarecido

Culpa desta nova gente

De ritmo desenvolvido

 

Esta jovem geração

O melhor que ela faria

Deixar a devassidão

E dar ao povo alegria

 

São exóticas figuras

No cenário nacional

Imprudentes criaturas

Não divisam o bem do mal

 

Mostram num bobo papel

Mil pedaços do bastão

Recalcitrante e cruel

Apagam o facho da razão

 

Na ignóbil cobardia

Numa malsã explosão

Em natural fantasia

Prometem ao povo ilusão

 

São menestréis sem o ser

Palhaços da hipocrisia

Seus clamores a bem dizer

São furor de onda bravia

De oratória faustosa

Parece terem pendores

Promessa fantasiosa

P’ra cativar eleitores

 

Escondem o bisturi

Na atonia da vergonha

Indescritível o que vi

Na eloqüência bisonha

 

Mandar engolir palavras

E digeri-las após

São punhaladas, são cravas

Mesmo que ditas a sós

 

No compêndio de heresias

Soa aos ouvidos rumor

Que enche de hipocrisias

O amaro fel dessa dor

 

É soberba é impostura

Parecendo realidade

É a plebe imatura

Execrando falsidade

 

Preciso é ter paciência

P’ra ouvir tais imprecações

Tratam-se de Excelência

Nas *abissínias funções

 

São Paulo, 11/08/2009 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

Visite meus blogs:

http://brisadapoesia.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com

http://preludiodesonetos.blogspot.com

 

Direitos autorais registrados

Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário