Ao ambicionar viver, perde-se a vida
Na cobiça de ser feliz e não puder
Se soubéssemos amar e não sofrer
Teríamos esperança, na fé consentida
Para em cada situação por nós sentida
Sem temores, sabermos seguir em frente
Consultando a consciência confidente
Para não perder o tino desiludida
Cobre de bondade e sentimento tanto
Que o tempo passe sem perturbar a paz
Para ouvir de novo da tua voz o canto
E assimilar à calmaria tenaz
Não as lamúrias dum coração em pranto
Mas a expressão da verdade que apraz
São Paulo, 24/03/2009
Armando A. C. Garcia
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