Desejo que ao cruzar os maus momentos
Quando nada, mais nada te restar
Possamos nosso amor recomeçar
Por minúsculo que seja o crescimento
E, seja eu suficiente para te amar
Mas, se me esquecer, não guarde mágoa
Não chore porque teu choro é como água
E quem a bebe, nunca irá se saciar
E se tudo acontecer, e eu te desejar
Pobre de mim, dos cruéis desenganos
Não terem, o fim almejado, salutar
Foram delírios febris momentâneos
Sem estrutura alguma para amar
Num pedestal que não tinha supedâneos
São Paulo, 22/10/2009
Armando A. C. Garcia
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